domingo, 2 de junho de 2013

Joinville

  11 de maio, primeira semana do André com sua teneré novinha, hora de estrear a criança, para isso organizamos um bate e volta para Joinville, seria a primeira vez que o André pegaria estrada de moto e a primeira vez que eu saberia o que é estrada com a minha teneré que tinha um mês, fizemos um roteiro bem tranquilo, estrada bonita (para quem não conhece vale a pena ir) tomar um café no Recanto Gehrmann, depois seguir até Joinville mesmo e subir no mirante e voltar por Garuva até a BR277 e subir para Curitiba.

As tenerés no Recanto Gehrmann
  Saímos por volta das 7 horas da manhã e nos deparamos com uma neblina intensa, o que nos obrigou a fazer uma parada para a coca cola e esperar a neblina dissipar um pouco, depois de uma meia hora, retomamos a estrada com destino a estrada bonita, chegamos cedo por lá, mas por azar o café colonial é só com reserva antecipada e mais tarde (descobrimos que rola marreco recheado a vontade por 27 reais pela tarde, com reserva também), mesmo assim fomos muito bem recebidos e pudemos desfrutar de um cafezinho e sanduíche montados na hora para nós,  o recanto ainda tem uma bela coleção de motos antigas para se apreciar. A estrada bonita é como o nome diz, linda, pacata e quando nela se sente em outro país com as casinhas com estilo alemão.

  Com café da manhã tomado, seguimos para Joinville, agora seria o mirante que queríamos admirar, foi bem tranquilo de chegar graças ao gps e a visão lá de cima é espetacular, ficamos pouco por lá, pois ainda tinha a volta pela estrada de Garuva a BR277, que não tínhamos quase informações a respeito, então lá fomos nós desbravar a estradinha.
Vista do mirante de Joinville

Ponte da estrada secreta
  Chegando em Garuva, entramos para seguir a estradinha secreta, sabíamos que era de terra, mas o que não sabíamos era que ela tinha 90 quilômetros até a 277 e que a coisa piorava no final, seria um ótimo desafio para as motos novinhas, levamos quase 4 horas para cruzar ela inteira, um quase tombo, corpo doendo, mas alegria da diversão que havíamos passado, uma estrada com visual bonito, trechos difíceis e técnicos pelo menos para nós, marinheiros de primeira viagem em estrada de chão. Ao chegar na BR277 não pensamos duas vezes, tocamos direto para Curitiba e duas pizzas para relaxar e conversar sobre a viagem.
Na estrada secreta



MInha Teneré

  Sobre a teneré, na estrada seu comportamento é bom, por causa da altura dela e peso, ventos laterais se tornam chato na estrada, se você tem na faixa de 180 de altura vai sofrer um pouco com o vento, o para brisa não consegue desviar tudo na velocidade de estrada, na estrada de terra foi onde ela se mostrou para o que veio, os pneus apesar de serem mistos conseguiram segurar bem a moto em areia fofa e pedras soltas, o controle dela é muito bom, devido a altura e ao largo guidão que ela possui, algumas horas senti falta somente de um pneu mais para terra, mas no geral foi uma moto que impressionou, posição de pilotagem confortável e o banco até que dá para o gasto.

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